quarta-feira, 31 de março de 2010

É a poesia da coisa...

É  tão simples , é tão complexo
Será que é possível?
Te vejo em meu reflexo
Eu e você completamente invisível!

terça-feira, 30 de março de 2010

Intelectuais Prisioneiros

                         Por Marcela Rodrigues

O jornalista está a cada dia mais “preso” as normas impostas pelo mercado de trabalho, exigem-se qualificação, furos de reportagem, textos de qualidade. A classe se esqueceu do princípio básico do jornalista “Somos formadores de opinião”, mas como formar opinião se por vezes e vezes não se expressa à própria opinião.

O jornalista se torna refém da ética estabelecida pelo veículo no qual trabalha, por medo de perder seu emprego, guia-se por uma ética de interesses comerciais, políticos e pessoais. Caminhando no sentido contrário ao Código de Ética que rege a conduta moral e legal do jornalista.



A falta de informação, a pressa em ser o primeiro a chegar com o furo de reportagem, esquecendo de checar, re-checar e pré-checar todas as fontes envolvidas em tal fato, a eterna guerra pela audiência conduz os veículos a transmitirem informações de péssima qualidade ao público. Deixando de lado o Código de Ética, deturpando a imagem de pessoas públicas, relatando fofocas e dando alarde a coisas que podem manchar e por vezes ferir os valores morais e éticos do envolvido.



Em alguns casos a exemplo de um grande erro se passa no filme “O preço de uma verdade”, a forma com que o jornalista escreve seus artigos inventados, contando histórias fictícias, mas que consegue enganar seu editor e diverte seus colegas com sua imaginação. O jornalista jamais deve perder-se a inventar histórias, escrever para informar significa relatar um fato, algo consistente, algo que seja verdade.



Vivemos na “Sociedade do Espetáculo”, mas podemos reverter o quadro, assim como Nassif relata no livro O Jornalismo dos anos 90 “Para se sair bem, necessita de muita segurança no que diz. No fundo, a imprensa está atrás do seu novo reformador. Quem descobrir a pedra filosofal ditará as regras nos próximos anos”.